Norma vestuário de trabalho

REQUISITOS GERAIS

EN ISO 13688

Esta norma trata dos requisitos gerais que todo o vestuário de proteção deverá cumprir. É uma norma que especifica os requisitos gerais de ergonomia, inocuidade, duração, envelhecimento, designação de tamanhos e marcação do vestuário. De igual modo, proporciona a informação que deverá ser fornecida ao fabricante.

 

VESTUÁRIO DE ALTA VISIBILIDADE

ROUPAS E ACESSÓRIOS DESTINADOS A SITUAÇÕES DE ALTO RISCO DEVIDO À BAIXA VISIBILIDADE

EN ISO 20471

Conforme à norma, com risco médio, referimo-nos a condições de iluminação durante o dia e/ou à noite (luzes de veículos). Isso deve ser definido em uma avaliação de riscos, na qual o responsável determinará se é baixo, médio ou alto, e definirá quais elementos de segurança devem ser obrigatórios.

A roupa de trabalho certificada de acordo com a norma EN 17353 é adequada para funcionários que precisam de visibilidade, mas que não trabalham em áreas onde a análise de risco do ambiente de trabalho exige o uso de equipamento de proteção pessoal certificado de acordo com a EN ISO 20471.

Classe 1: nível mínimo de proteção necessário.

Os trabalhadores devem ser visíveis por completo, tanto para motoristas de veículos quanto para operadores de máquinas, em situações em que esses veículos não se movam a mais de 30 km/h.

 

Classe 2: nível médio de proteção necessário.

Os trabalhadores devem ser completamente visíveis em condições meteorológicas adversas e em locais de trabalho onde máquinas ou veículos circulem a mais de 40 km/h (até um total de 60 km/h); (por exemplo: trabalhadores que trabalham próximos ao tráfego).

 

Classe 3: nível máximo de proteção necessário.

Para qualquer pessoa que trabalhe em locais onde os veículos circulam a uma velocidade a partir de 60 km/h, rodovias, estradas de duas vias ou em aeroportos e suas proximidades.

 

São definidas três classes de vestuário de alta visibilidade com base em três áreas mínimas diferentes de material retrorrefletor, fluorescente e/ou material combinado. Cada uma dessas classes proporciona um nível diferente de visibilidade, sendo a classe 3 a que proporciona o mais alto nível de visibilidade, tanto de dia quanto de noite, na maioria dos ambientes em áreas rurais e urbanas. Os usuários devem selecionar a classe necessária com base em uma avaliação de riscos referente ao local e à situação em que é necessário o tipo de proteção oferecido pelas roupas descritas na norma internacional.

 

ÁREAS MÍNIMAS DE MATERIAL VISÍVEL EM M2

SUPERFÍCIES MÍNIMAS DE COMPOSIÇÃO VISÍVEL EM m2
  Peças Clase 3 Peças Clase 2 Peças Clase 1
COMPOSIÇÃO de fundo 0,80 0,50 0,14
COMPOSIÇÃO retro-refletore 0,20 0,13 0,10
COMPOSIÇÃO combinada - - 0,20

 

VESTUÁRIO DE PROTEÇÃO

ROUPAS E ACESSÓRIOS DESTINADOS A SITUAÇÕES DE ALTO RISCO DEVIDO À BAIXA VISIBILIDADE

EN ISO 17353

De acordo com a norma, em risco médio nos referimos a condições de iluminação durante o dia e/ou à noite (luzes de veículos). Isso deve ser definido em uma avaliação de riscos, na qual o responsável determinará se é baixo, médio ou alto, e definirá quais elementos de segurança devem ser obrigatórios.

O vestuário de trabalho certificado de acordo com a norma EN 17353 é adequado para funcionários que precisam de visibilidade, mas que não trabalham em áreas onde a análise de risco do ambiente de trabalho exige o uso de equipamento de proteção pessoal certificado de acordo com a EN ISO 20471.

Espero que esta tradução seja útil! Se você tiver alguma outra pergunta ou precisar de mais traduções, fique à vontade para perguntar.

PEÇAS PARA PROTEÇÃO CONTRA AMBIENTE FRIOS

EN 14058

Esta norma especifica os requisitos e métodos de ensaio para as prestações das peças simples, para a proteção do corpo contra os ambientes frios. Não inclui requisitos específicos para as coberturas de cabeça, calcado ou luvas de proteção.

 

Resistência térmica, Rct: Quando se ensaia o EPI após as lavagens com o conjunto de todas as suas camadas, a resistência térmica do mesmo é classificada segundo a seguinte tabela de menor a maior isolamentos nos equipamentos que apresentam uma resistência térmica superior a 0,25 m2k/W em que se deve realizar o ensaio de isolamento térmico (ICLER

Classificação segundo resistência térmica
Rct (m2 x k/W) Clase
0,06 ≤ Rct < 0,12 1
0,12 ≤ Rct < 0,18 2
0,18 ≤ Rct < 0,25 3
Rct > 0,25 4

 

Resistência ao ar, AP: Obrigatório para peças usadas em exteriores. A permeabilidade ao ar ensaiada de acordo com a norma EN ISO 9237 após as lavagens deverá ser, dependendo dos resultados obtidos, de menor a maior isolamentos.

Classificação segundo permeabilidade ao ar
AP (mm/s) Clase
100 > AP 1
5 < AP ≤ 0,18 2
AP ≤ 5 3

 

Isolamento térmico (ensaio opcional): O isolamento térmico resultante do efeito ICLE após as lavagens é no mínimo de 0,174 m2k/W e no máximo de 0,265 m2k/W.

Resistência à penetração da água, WP (ensaio opcional): A resistência à penetração da água no material e nas costuras da peça ensaiam-se de acordo com a norma EN 20811 após as lavagens com um aumento da pressão da água de 980 + 50 Pa/min. O resultado obtido deverá ter um valor mínimo de 8000 Pa. Classificam-se em duas classes de menor a maior estanqueidade.

ROPA DE PROTEÇÃO CONTRA O MAU TEMPO

EN 343

Proteção em ambientes caracterizados por possíveis combinações de condições meteorológicas adversas, como chuva, neblina, umidade do solo e vento a temperaturas de até -5ºC.

A classificação envolve dois parâmetros principais:

X: Resistência à penetração de água (Wp) - IMPERMEABILIDADE

Esta medida avalia a resistência ao ingresso de água através do tecido e costuras da roupa. Os valores variam de 1 a 3, com 1 indicando a menor impermeabilidade e 3 a maior impermeabilidade.

 

CLASSE 1 CLASSE 2 CLASSE 2
 ≥ 8000 Pa (sem pré-tratamento). ≥ 8000 Pa (após pré-tratamento).

 ≥ 13.000 Pa (após pré-tratamento).

 

 

 

Y: Resistência ao vapor de água m2 Pa/W (Ret) - TRANSPIRABILIDADE

Essa medida avalia a capacidade da roupa de permitir a passagem de vapor de água através dela, tornando-a mais confortável para quem a utiliza. Os valores variam de 1 a 3, com 1 indicando a menor transpirabilidade e 3 a maior transpirabilidade.

 

CLASSE 1 CLASSE 2 CLASSE 3
Ret > 40. 20 < Ret ≤ 40. Ret ≤ 20

 

ROPA DE PROTEÇÃO CONTRA O CALOR E O FOGO

EN 11612

A roupa de proteção que cumpre esta norma europeia destina-se a proteger os trabalhadores de um breve contato com as chamas e pelo menos um tipo de calor. O calor pode ser na forma de calor convectivo, calor radiante, calor condutivo, respingos de metal fundido ou uma combinação deles.

A1 e/ou A2 - Método de ensaio para propagação da chama.

B - Calor convectivo (1-3).

C - Calor radiante (1-4).

D - Respigos de alumínio fundido (1-3).

E - Respigos de ferro fundido (1-3).

F - Calor de contato (1-3).

 

A. PROPAGAÇÃO LIMITADA DE CHAMA

A1:

  • Não queima até as bordas, superior ou lateral.
  • Não forma buracos.
  • Não solta fragmentos inflamados ou fundidos.
  • O tempo de pós-combustão é menor ou igual a 2s.
  • O tempo médio de incandescência é menor ou igual a 2s.

 

A2:

  • Não queima até as bordas, superior ou lateral.
  • Não solta fragmentos inflamados ou fundidos.
  • O tempo de pós-combustão é menor ou igual a 2s.
  • O tempo médio de incandescência é menor ou igual a 2s.

 

B. CALOR CONVECTIVO

FAIXA DE VALORES DE HTI 24(s):
  MÍNIMO MÁXIMO
B1 4 <10
B2 10 <20
B3 20  

 

 

C. CALOR RADIANTE

FATOR DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR DE HTI 24(s):
  MÍNIMO MÁXIMO
C1 7 <20
C2 20 <50
C3 50 <95
C4

50

 

 

D. RESPINGOS DE ALUMÍNIO FUNDIDO

RESPINGO DE ALUMÍNIO FUNDIDO (G):
D1 MÍNIMO MÁXIMO
D2 100 200
D3 201 350
D4 351  

 

 

E. RESPINGOS DE FERRO FUNDIDO

RESPINGO DE FERRO FUNDIDO (G):
  MÍNIMO MÁXIMO
E1 60 <120
E2 121 <200
E3 201  

 

 

 

F. CALOR DE CONTATO

 

TEMPO UMBRAL (S):
  MÍNIMO MÁXIMO
F1 5 <10
F2 10 <15
F3 15  

 

 

RESISTÊNCIA AO CALOR

A UMA TEMPERATURA DE (180 + 5) ºC

Todos os materiais e acessórios devem ser testados de acordo com a Norma ISO 17493 a uma temperatura de (180 + 5) ºC por um tempo de exposição de 5 minutos.

 

REQUISITO OPCIONAL. RESISTÊNCIA AO CALOR A UMA TEMPERATURA DE (260 + 5) ºC.

O material de uma peça de roupa de uma única camada ou da camada mais interna de uma roupa multicamadas projetada para ser usada em contato com a pele pode ser opcionalmente testado de acordo com a Norma ISO 17493 a uma temperatura de (260 + 5) ºC por um tempo de exposição de 5 minutos. O material não deve pegar fogo ou derreter e não deve encolher mais de 10%.

VESTUÁRIO DE PROTEÇÃO PARA SOLDAGEM E ATIVIDADES RELACIONADAS

EN 11611

Esta norma internacional estabelece requisitos essenciais mínimos de segurança e métodos de ensaio para roupas de proteção usadas em processos de soldagem e processos relacionados (excluindo proteção para as mãos).

A norma classifica a peça de roupa ou o tecido em dois níveis de proteção, dependendo da quantidade de gotas de metal fundido que o tecido pode suportar antes que a temperatura do calorímetro aumente 40ºC.

EN 11611 CLASSE 1

Mínimo de 15 gotas. A Classe 1 corresponde ao vestuário de proteção contra os danos mais baixos de trabalhos de soldagem e situações que envolvem níveis mais baixos de respingos e calor radiante.

 

EN 11611 CLASSE 2

Mínimo de 25 gotas. A Classe 2 corresponde à proteção contra os danos mais elevados de trabalhos de soldagem e situações que envolvem níveis mais altos de respingos e calor radiante.

Os ensaios devem ser realizados nos componentes após tratamento de acordo com as instruções de cuidado do fabricante (resistência à tração - deve atingir no mínimo 400N, resistência ao rasgo - deve atender a um mínimo de 20N, resistência à pressão, resistência das costuras, mudança dimensional, requisitos para o couro...).

Para determinar a classe de proteção, diferentes testes são realizados.

 

Testes de propagação de chamas.

O método utilizado para esses testes de inflamabilidade depende do risco durante o uso previsível.

 

Teste de impacto de respingos.

Esses testes determinam o aumento de temperatura após uma amostra receber um número específico de gotas de metal derretido.

 

Testes de transferência de calor.

Eles são usados para determinar o tempo necessário para que um calor radiante específico atravesse a amostra.

 

Testes de resistência elétrica.

Eles são usados para determinar a resistência, e portanto a amperagem, que passa pela amostra quando submetida a uma tensão de 100 V.

 

 

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE ROUPAS PARA SOLDADORES

TIPO DE PEÇA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO RELACIONADOS COM PROCESSOS  CRITÉRIOS DE SELEÇÃO RELACIONADOS COM CONDIÇÕES AMBIENTAIS
CLASSE 1

Métodos de soldagem manual com leve formação de respingos e respingos:

Soldagem a gás.
Soldagem TIG.
Soldagem MIG.
Soldagem a plasma.
Soldagem forte.
Soldagem por pontos.
Soldagem MMA (com eletrodo de rutilo).

Operações com máquinas:


Máquinas de corte a oxigênio.
Máquinas de corte a plasma.
Soldagem por resistência.
Máquinas de pulverização a quente.
Bancada de soldagem.

CLASSE 2

Métodos de soldagem manual com formação pesada de respingos e respingos:


Soldagem MMA (eletrodos básicos ou com revestimento celulósico).
Soldagem MAG (com CO2 ou mistura de gases).
Soldagem MIG (com alta corrente).
Soldagem por arco elétrico com alma fusível.
Corte por jato de plasma.
Ranhura.
Corte a oxigênio.
Pulverização a quente.

Operações com máquinas:


Espaços confinados.
Soldagem acima da cabeça ou em posições forçadas.

 

 

VESTUÁRIO DE PROTEÇÃO COM PROPRIEDADES ELETROSTÁTICAS

EN 1149-5

Esta norma estabelece os requisitos eletrostáticos e de design que devem ser atendidos pelo vestuário de proteção antiestática, a fim de evitar a formação de faíscas que possam desencadear um incêndio.

Os requisitos podem não ser adequados em atmosferas enriquecidas com oxigênio. Esta norma não se aplica a tensões elétricas.

A marcação deve estar em conformidade com a Norma EN13688 e incluirá um pictograma conforme mostrado aqui.

O corpo humano possui uma resistividade volumétrica suficientemente baixa para atuar como condutor e, se estiver isolado da terra, pode acumular cargas eletrostáticas suficientemente altas para gerar faíscas perigosas.

O vestuário de proteção antiestática é projetado para evitar a acumulação de cargas eletrostáticas que podem levar à geração de faíscas. Uma faísca pode causar um incêndio ou explosão em circunstâncias específicas.

 

REQUISITOS DE COMPORTAMENTO DO MATERIAL E DESIGN.

Especifica os requisitos para materiais e design de vestuário de proteção com dissipação eletrostática, usado como parte de um conjunto completamente aterrado, para evitar descargas incendiárias. Esses requisitos podem não ser adequados em atmosferas inflamáveis enriquecidas com oxigênio.

Esta norma não se aplica à proteção contra tensões de rede.

O vestuário de proteção que dissipa a energia eletrostática deve ser capaz de cobrir permanentemente, durante o uso normal, todos os materiais que não atendem a esta especificação. Partes condutoras, como zíperes, botões, etc., serão permitidas se estiverem cobertas pelo material mais externo durante o uso."

VESTUÁRIO DE PROTEÇÃO CONTRA OS PERIGOS TÉRMICOS DE UM ARCO ELÉTRICO

IEC 61482-2

Esta norma especifica os requisitos e métodos de teste aplicáveis aos materiais e vestuário de proteção para trabalhadores elétricos contra os riscos térmicos de um arco elétrico.

Um arco elétrico pode causar queimaduras graves, cegueira ou até mesmo a morte. O desempenho da norma IEC 61482-2:2018 é dividido nas duas seguintes classes:

Classe 1: desempenho de proteção eficaz contra um arco elétrico de 4kA

Classe 2: desempenho de proteção eficaz contra um arco elétrico de 7kA

 

Proteção térmica contra arco:

IEC 61482-1-1

Elim (energia de limite de incidente atribuída a um produto abaixo da qual todas as respostas do produto estão abaixo da curva de Stoll) ≥ 3,2 cal/cm2

ATPV (Valor de Desempenho Térmico do Arco) ≥ 4 cal/cm2

EBT (Energia de Limiar de Ruptura) ≥ 4

 

IEC 61482-1-2          

APC 1 (Classe de Proteção contra Arco 1): 4 kA            

APC 2 (Classe de Proteção contra Arco 2): 7 kA"

DOSSIER NORMATIVA ROPA

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